top of page

5 contos de Iza Artagão que você precisa ler: suspense nacional de qualidade no Kindle Unlimited

  • Foto do escritor: Michele
    Michele
  • 8 de nov. de 2023
  • 3 min de leitura

Iza Artagão é uma escritora carioca que lançou seu primeiro livro em 2020, de forma independente: o thriller Fome. Advogada de formação, servidora pública por ocupação, ela vem trilhando seu caminho na literatura nacional e já foi premiada como Autora Revelação no III Prêmio Aberst (2020), por seu romance de estreia. Além das obras lançadas de forma independente, também participou de algumas antologias nacionais, incluindo a excelente Narrativas do Medo 4, da Editora AVEC.


Sua escrita é super fluida; a maioria de suas histórias é voltada para o suspense policial, mas sem deixar de incluir toques de outros gêneros, como o terror e a ficção científica.


O post de hoje traz a indicação de cinco contos da autora que gostei bastante, todos disponíveis na Amazon (e inclusos no Kindle Unlimited):



Esse foi o primeiro conto que li da autora. Julguei pela capa, gostei e resolvi ler… e que grata surpresa! Até hoje, é o meu conto favorito dela. Já li várias vezes.


Na história, Maria Antônia chega à agência de turismo onde trabalha e sente falta de Kellen, que ocupava a mesa ao seu lado. Ao questionar os colegas, todos dizem que nenhuma Kellen trabalha ali. Então, Maria Antônia começa a perceber que algo muito estranho pode ter acontecido.


O conto mistura suspense e terror, é muito bem escrito e tem um final surpreendente. Por ser curtinho, fica difícil falar muito sem dar spoiler, mas é 10/10, vai por mim.




Sir Travis, um comerciante inglês, chega ao Brasil em 1808, poucos meses após a vinda da Coroa Portuguesa, e se hospeda na casa do delegado, Mr. Pacheco. Logo no dia seguinte à sua chegada, depara-se com o terrível assassinato de uma mulher e, movido pela curiosidade e pelo interesse em investigações, junta-se ao delegado para tentar desvendar o crime.


Esse é o conto mais leve dentre os indicados no post (mesmo com assassinatos e tudo mais). A história é narrada em primeira pessoa pelo britânico, e a mistura da língua portuguesa com expressões em inglês traz um tom cômico à narrativa. A autora teria escrito essa obra para um edital da Editora Diário Macabro, mas, por não se tratar propriamente de terror, o texto não foi selecionado. De qualquer forma, o resultado é ótimo, um conto policial (e até divertido, por assim dizer).



Maria Beatriz acaba de completar 18 anos e aceita passar uma tarde na cachoeira com amigos da faculdade de Direito. Ela “avisa” à mãe que vai estudar e parte para o meio do mato com sua melhor amiga, o namorado e o primo do namorado, por quem está interessada. O que poderia dar errado? Muitas coisas. Mas nem nos seus piores pesadelos, Maria Beatriz imaginaria o que estava prestes a acontecer.


Gosto bastante desse conto, diria que é meu segundo favorito (depois de O Castigo). É um suspense bem conduzido até o final, que é inesperado, triste e pesado, trazendo várias reflexões.


Imagine que, num futuro não tão distante, a humanidade tenha resolvido o problema da criminalidade na Terra. A solução? Enviar todos os infratores, de todos os tipos, para outro planeta, que serviria como prisão. Esse planeta se chama Casiopeia.


Na história, temos Sol, uma investigadora aposentada que testemunha um ataque à sua namorada, a psiquiatra Luana, durante uma chamada de vídeo. O problema? Elas estão separadas por milhares de quilômetros, pois Sol está na Terra e Luana em Casiopeia. Não demora muito até que Sol receba a notícia de que um corpo foi encontrado e, com o coração em luto, parte para o planeta-prisão. Lá, a ex-policial precisa investigar o que aconteceu com sua amada, enquanto confronta memórias de seu próprio passado trágico.


Gostei bastante da história, que mistura suspense policial com sci-fi. Simplesmente adorei a ideia do planeta-prisão (inclusive, fica a sugestão para a autora desenvolver mais obras ambientadas ali). Embora ela peque em alguns pontos do desenvolvimento, é um conto que vale super a pena ler.



Ariela é investigadora da Polícia Civil e madrinha da pequena Mari, uma garotinha melancólica de 7 anos que tem uma amiguinha imaginária. Depois que a criança faz uma revelação à madrinha, Ariela decide reabrir uma investigação encerrada há vários anos.


Esse foi o segundo conto da autora que li. É mais longo que O Castigo e tem um ritmo mais frenético. Um suspense com um toque sobrenatural, que aborda temas bem pesados, como violência contra crianças.



Livros e Assombros 

bottom of page